The boys are back in town.

Todos sabem que eu voltei pra São Paulo.

Minha estadia em Fortaleza chegou ao fim com o também fim do meu namoro, e resolvi que seria a hora de voltar para casa. Veja bem, eu adoro as terras alencarinas - mas meus amigos e família estão aqui. Eu não queria mais ficar sozinho. Era hora de troca de ares.

Teve festinha de boas vindas. Meu irmão fez um vídeo ÓTIMO - que eu só não vou postar aqui por que não tenho conta no Youtube.

E cá estou, redescobrindo a cidade. Redescobrindo a falta que faz - e eu nem sentia, pode? - de sair da Praça Roosevelt e andar na Rua Augusta de madrugada. De ter opções de coisas pra fazer de segunda a segunda, na cidade que nunca dorme, mãe dos bêbados, loucos, prostitutas e policiais. Que acolhe a todos e não julga ninguém.

Eu tinha trocado a cidade escura, iluminada somente pelas luzes amarelas das avenidas e pelos neons das baladas pelo vento praiano, calor acolhedor e frutos do mar. Não usei jaqueta por quase dois anos, sabiam? Aqui em Sampa, só desde que voltei, já usei incontáveis vezes. A cidade é fria, em todos os sentidos. Menos pra quem é daqui.

Café da manhã no Fran's Café. Almoço no Almanara. Cafezinho em qualquer padaria. Happy Hour no Frangó. Pode ser no Asterix também. No Melograno. No O´Malleys! Jantar no Famiglia Mancini. No McDonald's. No Outback! Balada no Studio SP. Ou no Café de La Musique. Fim de noite no Bar Estadão! Vida definida por marcas e lugares que eu adoro ir - ou ainda não fui.

Aliás, eu fui ao show do Alice Cooper. E ainda devo ir (se o dinheiro der, porque tá longe de ser infinito) no do Eric Clapton, Pearl Jam, System of a Down... Infinitas opções do que se fazer. Como era esse gosto mesmo?

Dizem que o amor é uma viagem sem volta. E cá estou eu, de volta pra São Paulo. Todos sabem que eu voltei.

Até mesmo São Paulo.