EGO-ODBYE!
O que é o Ego?
O Ego é uma das três partes do "aparato psíquico" definido no modelo estrutural da psiquê de Freud; o Id, o Ego e o Super-Ego. São, resumidamente, as três estruturas nos termos quais as atividades e interações mentais são descritas. São termos que remetem ao "a coisa", "o eu", e o "sobre-eu" - o ego é o "eu".
Ele é a soma total dos pensamentos, idéias, sentimentos, lembranças e percepções sensoriais. É a parte mais superficial do indivíduo, a qual, modificada e tornada consciente, tem por função a comprovação da realidade e a aceitação, mediante seleção e controle, de parte dos desejos e exigências procedentes dos impulsos que emanam do indivíduo.
(Ok, essa foi tensa)
Versão simplificada: pense que é a parte mais fútil da sua cabeça, da qual brotam seus desejos e vontades, e de como você se vê perante a realidade. É no teu Ego - assim dizem os especialistas - que o que você vê do mundo é interpretado e comparado com os registros da sua memória. É o seu senso de auto-estima, o senso inflado de respeito próprio e valia; ou em termos filosóficos, a tua individualidade.
Por isso que chamamos uma pessoa que só tem olhos pras próprias necessidades de Egoísta.
Porém, ainda segundo Freud, essa também é a parte que contem a sua consciência. Não só o senso de si próprio, mas também as noções como julgamento, tolerância, controle, planejamento, defesa, síntese da informação, atividade intelectual e memória.
Ou seja, você é um grande Ego.
Ou teu Ego é você, tanto faz.
Alguns podem até chamá-lo de alma, aquela sempre influenciada por processos subconscientes - o divino, talvez? - e que te faz agir como você age. Alguns o tratam como parte separada do corpo, como os anjinhos e diabinhos sentados em cada um de seus ombros, te dizendo o que fazer. Outros acham que o ego apenas têm vida própria, como o Grilo Falante.
Ou, no meu caso, algo mais pro T-Rex do Jurassic Park.
Ter um ego imenso, ao contrário do que se pode pensar, NÃO É bom. Não é sinal de que você tem mais vantagens das de cima. Eu não planejo mais que os outros. E certamente não tenho maior síntese de informação do que os demais. Eu só sou um grande senso de mim mesmo, arraigado nas minhas memórias e julgamentos, incapaz de interpretar os outros como iguais, ou ter a noção de que outros egos existem por aí. Como se meu ego fosse aquele carro, o Space Fox - "pequeno por fora, enorme por dentro".
Napoleão era assim. Apenas outro grande egoista; boboca e tão auto-centrado em ser a voz da razão que não escutava os clamores de outros egozinhos que andavam na França. E acabou exilado.
Enquanto a humanidade é um grande ajuntamento de egos, tentando se amontoar para construir - as vezes coisas boas, as vezes não - inegavelmente tornando-se global e se comunicando para o melhor entendimento. E um ego que se ache melhor do que o outro tem problemas de comunicação. E faz coisas apenas visando o seu bem-estar, e sem o famoso espírito de equipe. E é por isso que o Romário faz 1000 gols, mas não ganha uma taça Guanabara. Outro baixinho egoista.
Negação, intelectualização, fantasia, compensação, projeção, racionalização, repressão, idealização etc, são muitos dos processos de defesa do ego. Continuando com as analogias, se meu ego fosse os EUA, esses seriam os misseis quais ele atacaria as nações inimigas do Ego-quistão, em busca dos bens que que o país deseja.
Mas assim como lá nos EUA, nem tudo está perdido. Se visto a tempo, eu posso convocar um plebicito, ou mesmo eleições gerais, e dar um impeachment no Napoleão; opa, no Bush; quer dizer, no ego. (isso já tá complicado)
Sem ele no poder quem ganha é o povo. E o povo de dentro de mim consegue se comunicar com os outros egos que não são déspostas, na eterna busca inerente ao humano de conviver para criar e derrubar fronteiras. Ser governado pelas tuas emoções, ou ser por demais racional são lados extremos aonde o equilibrio é tenue como a trópico de capricórnio - uma linha geográfica imaginária de divisão. No caso, a linha que divide o eu e o mundo. Meu muro de Berlim.
E eu quero mais do mundo, e menos eu.
O meu eu é muito egoista. E ele tá me podando das coisas boas do mundo.
Mandei o Bush, o Napoleão e o Romário às favas.
Derrubei o muro de Berlim, porque eu quero é ver o outro lado. E pegar à mão lá estendida por ajuda.
Adeus, ego; não te quero nunca mais.
Renuncia, se exila, se aposenta. Quebre em milhões de pedaços.
Tchau, ego. Goodbye.
É? GO!
O Ego é uma das três partes do "aparato psíquico" definido no modelo estrutural da psiquê de Freud; o Id, o Ego e o Super-Ego. São, resumidamente, as três estruturas nos termos quais as atividades e interações mentais são descritas. São termos que remetem ao "a coisa", "o eu", e o "sobre-eu" - o ego é o "eu".
Ele é a soma total dos pensamentos, idéias, sentimentos, lembranças e percepções sensoriais. É a parte mais superficial do indivíduo, a qual, modificada e tornada consciente, tem por função a comprovação da realidade e a aceitação, mediante seleção e controle, de parte dos desejos e exigências procedentes dos impulsos que emanam do indivíduo.
(Ok, essa foi tensa)
Versão simplificada: pense que é a parte mais fútil da sua cabeça, da qual brotam seus desejos e vontades, e de como você se vê perante a realidade. É no teu Ego - assim dizem os especialistas - que o que você vê do mundo é interpretado e comparado com os registros da sua memória. É o seu senso de auto-estima, o senso inflado de respeito próprio e valia; ou em termos filosóficos, a tua individualidade.
Por isso que chamamos uma pessoa que só tem olhos pras próprias necessidades de Egoísta.
Porém, ainda segundo Freud, essa também é a parte que contem a sua consciência. Não só o senso de si próprio, mas também as noções como julgamento, tolerância, controle, planejamento, defesa, síntese da informação, atividade intelectual e memória.
Ou seja, você é um grande Ego.
Ou teu Ego é você, tanto faz.
Alguns podem até chamá-lo de alma, aquela sempre influenciada por processos subconscientes - o divino, talvez? - e que te faz agir como você age. Alguns o tratam como parte separada do corpo, como os anjinhos e diabinhos sentados em cada um de seus ombros, te dizendo o que fazer. Outros acham que o ego apenas têm vida própria, como o Grilo Falante.
Ou, no meu caso, algo mais pro T-Rex do Jurassic Park.
Ter um ego imenso, ao contrário do que se pode pensar, NÃO É bom. Não é sinal de que você tem mais vantagens das de cima. Eu não planejo mais que os outros. E certamente não tenho maior síntese de informação do que os demais. Eu só sou um grande senso de mim mesmo, arraigado nas minhas memórias e julgamentos, incapaz de interpretar os outros como iguais, ou ter a noção de que outros egos existem por aí. Como se meu ego fosse aquele carro, o Space Fox - "pequeno por fora, enorme por dentro".
Napoleão era assim. Apenas outro grande egoista; boboca e tão auto-centrado em ser a voz da razão que não escutava os clamores de outros egozinhos que andavam na França. E acabou exilado.
Enquanto a humanidade é um grande ajuntamento de egos, tentando se amontoar para construir - as vezes coisas boas, as vezes não - inegavelmente tornando-se global e se comunicando para o melhor entendimento. E um ego que se ache melhor do que o outro tem problemas de comunicação. E faz coisas apenas visando o seu bem-estar, e sem o famoso espírito de equipe. E é por isso que o Romário faz 1000 gols, mas não ganha uma taça Guanabara. Outro baixinho egoista.
Negação, intelectualização, fantasia, compensação, projeção, racionalização, repressão, idealização etc, são muitos dos processos de defesa do ego. Continuando com as analogias, se meu ego fosse os EUA, esses seriam os misseis quais ele atacaria as nações inimigas do Ego-quistão, em busca dos bens que que o país deseja.
Mas assim como lá nos EUA, nem tudo está perdido. Se visto a tempo, eu posso convocar um plebicito, ou mesmo eleições gerais, e dar um impeachment no Napoleão; opa, no Bush; quer dizer, no ego. (isso já tá complicado)
Sem ele no poder quem ganha é o povo. E o povo de dentro de mim consegue se comunicar com os outros egos que não são déspostas, na eterna busca inerente ao humano de conviver para criar e derrubar fronteiras. Ser governado pelas tuas emoções, ou ser por demais racional são lados extremos aonde o equilibrio é tenue como a trópico de capricórnio - uma linha geográfica imaginária de divisão. No caso, a linha que divide o eu e o mundo. Meu muro de Berlim.
E eu quero mais do mundo, e menos eu.
O meu eu é muito egoista. E ele tá me podando das coisas boas do mundo.
Mandei o Bush, o Napoleão e o Romário às favas.
Derrubei o muro de Berlim, porque eu quero é ver o outro lado. E pegar à mão lá estendida por ajuda.
Adeus, ego; não te quero nunca mais.
Renuncia, se exila, se aposenta. Quebre em milhões de pedaços.
Tchau, ego. Goodbye.
É? GO!
3 comentários:
RIDICULO
Vai pra Torre da Bastilha!
"and never come back!"
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