Acelerador de Partículas
Para aqueles que moram em Marte, uma pequena introdução: hoje, dia 10/09/08, houve o incio do funcionamento da maior máquina do mundo, o acelerador de partículas LHC (Grande Colisor de Hádrons, do inglês Large Hadron Collider), do CERN (Organização Européia para a Pesquisa Nuclear; do francês Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire). Trocando em miúdos, a máquina usa uma serie de imãs para acelerar duas partículas várias e várias vezes, até que elas atinjam uma velocidade bem próxima a da luz e no fim se chocam. É como se você, intrigado em como os relógios suíços funcionam tão bem, pegasse um deles e jogasse com toda força no chão; dos pedaços você poderia então analisar o que tem dentro - "Olha, uma bateria!", "Puxa, peças de ouro maciço!" - e talvez melhorar a construção de relógios mundial. Isso é o que as notícias querem dizer com frases do tipo "recriar o Big Bang". Os cientístas analisam partículas do todo.
Mas primeiramente eu gostaria de saber o motivo de toda essa comoção à respeito do acelerador em sí. Uma boa parte do povo que leu O Código da Vinci e gostou, foi atrás do livro que o antecede, o Anjos e Demônios. Lançado em 2000, já falava do CERN e do LHC - esses inclusive, tendo um papel fundamental na trama. Logo, não era pra ser tão novidade assim, mesmo pros leigos (e mesmo que o livro tenha uns erros).
Segundo, a frase "recriar o Big Bang", como eu disse acima. Os físicos querem esmigalhar os prótons e estudar os caquinhos. Um efeito parecido com o que acreditam que ocorreu no Big Bang. Não é bem como fazer o início do universo numa escala microscópica. Afinal, a outra opção seria fazer uma mega-explosão, que apagasse tudo e todos que conhecemos, numa grande bola de fogo que TALVEZ seja o início de um novo universo. Mesmo não estando mais ninguém aqui pra falar "eu avisei", eu não chamaria isso de experiência científica, a não ser que no sentido de experiência de quase-morte... E saberíamos que a tecnologia de ponta mata.
(ok, sem mais trocadilhos engraçadinhos)
De resto, isso me faz pensar... a nossa física mais avançada acha que a experiência mais revolucionária da história consiste em eu pegar uma coisa, chocar com outra e ver o que sai daí! É como pegar dois carros, fazê-los bater de frente, e verificar os pedaços pra tentar saber como os motores são feitos, uma vez que ninguém sabe abrir um capô. E ainda achar o máximo!
Pensando bem, gosto dessa classificação: posso dizer que meu blog é a tecnologia de ponta entre os jornalistas. Se eu esmigalhar minha cabeça, e analisar os cacos, talvez eu descubra de onde saem os textos, e isso pode revolucionar toda a técnica de escrita mundial!
Mas primeiramente eu gostaria de saber o motivo de toda essa comoção à respeito do acelerador em sí. Uma boa parte do povo que leu O Código da Vinci e gostou, foi atrás do livro que o antecede, o Anjos e Demônios. Lançado em 2000, já falava do CERN e do LHC - esses inclusive, tendo um papel fundamental na trama. Logo, não era pra ser tão novidade assim, mesmo pros leigos (e mesmo que o livro tenha uns erros).
Segundo, a frase "recriar o Big Bang", como eu disse acima. Os físicos querem esmigalhar os prótons e estudar os caquinhos. Um efeito parecido com o que acreditam que ocorreu no Big Bang. Não é bem como fazer o início do universo numa escala microscópica. Afinal, a outra opção seria fazer uma mega-explosão, que apagasse tudo e todos que conhecemos, numa grande bola de fogo que TALVEZ seja o início de um novo universo. Mesmo não estando mais ninguém aqui pra falar "eu avisei", eu não chamaria isso de experiência científica, a não ser que no sentido de experiência de quase-morte... E saberíamos que a tecnologia de ponta mata.
(ok, sem mais trocadilhos engraçadinhos)
De resto, isso me faz pensar... a nossa física mais avançada acha que a experiência mais revolucionária da história consiste em eu pegar uma coisa, chocar com outra e ver o que sai daí! É como pegar dois carros, fazê-los bater de frente, e verificar os pedaços pra tentar saber como os motores são feitos, uma vez que ninguém sabe abrir um capô. E ainda achar o máximo!
Pensando bem, gosto dessa classificação: posso dizer que meu blog é a tecnologia de ponta entre os jornalistas. Se eu esmigalhar minha cabeça, e analisar os cacos, talvez eu descubra de onde saem os textos, e isso pode revolucionar toda a técnica de escrita mundial!
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